A ONG suíça Public Eye divulgou relatório sobre o açúcar em alimentos infantis da marca Nestlé. O ingrediente não é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para menores de 2 anos.
O documento chamou a atenção para uma questão: o açúcar só é adicionado em países mais pobres.
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O que aconteceu?
Em abril, a ONG Public Eye junto a Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar identificaram a presença de açúcar em produtos da Nestlé.
O produto analisado foi o Mucilon, de origem cereal e destinado a crianças acima de 6 meses. O relatório também demonstrou a presença do leite Ninho, da mesma marca.
Mas o que isso significa?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) determina que crianças menores de 2 anos não consomem açúcar. A recomendação é devido a mudança comportamental no organismo infantil.
Na análise da ONG, a presença de açúcar foi identificada somente nos países com menor renda. Um dos países analisados é o Brasil, sendo o segundo maior consumidor de Mucilon.
A descoberta leva a reflexão sobre o barateamento dos produtos. Em comparação aos países desenvolvidos, como a Suíça, não foi identificada a presença de açúcar.
Cereais, leite e rótulos
A presença de açúcares nem sempre é detalhada nos rótulos. Embora a recomendação da OMS, a legislação brasileira não define o máximo de açúcar presente no produto.
Ainda que haja a notificação do alto teor com a RDC 429, há críticas com relação ao açúcar. Uma delas é referente ao leite, já que muitos itens precisam ter apenas metade de derivados lácteos. O restante, no entanto, pode ser formado açúcares como a sacarose e a maltodextrina - formado por amido de milho.
Em resposta, a Nestlé informou que comercializa produtos com e sem açúcar. Além disso, afirma também que os leites não apresentam o produto, já que é proibido.
Domine o Direito do Consumidor
O relatório chamou bastante a atenção pelas composições diferentes em países distintos. Uma forma de compreender o fato é a partir da legislação de cada país.
Por isso, o Direito do Consumidor é o caminho para garantir os interesses dos consumidores.
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