Desde 2016, o dia 15 de dezembro comemora o dia da mulher advogada. A data foi criada em homenagem às mulheres que revolucionaram o mundo jurídico e proporcionaram a igualdade profissional.
Em comemoração a essa data tão especial, vamos destacar 5 mulheres que fizeram a diferença no mundo jurídico.
Imagem: Pexels
Não é nenhuma novidade que as mulheres estão presentes em diversas profissões. Mesmo fazendo parte de tantos cenários, ainda é preciso reforçar a importância da igualdade de direitos.
Um pouco de história: As mulheres no Direito
O ato de advogar está presente nas sociedades desde a antiga Roma, porém é somente no século XVII que a advocacia foi regularizada como campo profissional. É na França que a advocacia tem seu pontapé na sociedade moderna.
No Brasil, a profissão é oficializada com a criação dos primeiros cursos universitários em 1827. A data, inclusive, é comemorada até hoje como o dia do advogado. As primeiras mulheres começam a ingressar nesse cenário quase 70 anos depois, em 1890 com uma figura muito importante: Myrthes Gomes de Campos.
1. Myrthes: A primeira advogada do Brasil
Se hoje pode ser complicado se destacar no mercado de trabalho, imagina no século XIX. A carioca Myrthes Gomes de Campos é a primeira mulher a advogar no Brasil. Para estrear esse título, ela também foi a primeira mulher a ingressar no curso de Direito.
Formada em 1898, Myrthes também revolucionou o título da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) conquistando o título de advogada. Até então, a atividade profissional era somente para homens.
2. A melhor advogada do mundo: Ana Paula Martinez
O Brasil tem grandes talentos e a melhor advogada do mundo é um deles. Ana Paula Martinez tem L.L.M em Harvard e ganhou o título de melhor advogada do mundo duas vezes.
O prêmio foi concedido pela Global Competition Review (GCR) na categoria de melhores profissionais com menos de 40 anos na área de Direito Concorrencial. A Ana é uma grande referência no Direito e temos uma mentoria com ela, De Harvard a Sócia do Levy & Salomão: Trajetória de Sucesso. Não deixe de assistir!
2. Lei Júlia Matos
A Lei 13.363, conhecida como Lei Júlia Matos, trata dos direitos de mães advogadas. A lei foi sancionada em 2016 em homenagem à filha da advogada Daniela Teixeira.
A legislação trata de uma série de direitos para gestantes e mães da área jurídica. Daniela estava grávida durante uma sustentação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e teve seu pedido de preferência negado, o que resultou no nascimento prematuro de sua filha.
4. A primeira juíza brasileira: Auri de Moura Costa
A nordestina, Auri de Moura, foi nomeada a primeira juíza do Brasil. Formada em Direito no início da década de 1930, Auri foi pioneira na área de atuação até então exclusiva para homens.
Além disso, também atuou como desembargadora, tendo sido a primeira mulher a ocupar a Presidência do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará. Com todo esse repertório, Auri viveu até 1991 em Fortaleza.
5. Lei Maria da Penha
A ativista Maria da Penha Maia Fernandes dá nome a uma das principais leis para o direito das mulheres no Brasil. Embora Maria da Penha não seja profissional do Direito, ela é uma parte fundamental pelo direito das mulheres no Brasil e pelo combate à violência doméstica.
Sancionada em 2006, a lei teve destaque internacional, ganhando reconhecimento pela atuação conjunta de juristas e parlamentares para a formulação e implementação legal.
Feliz dia da mulher advogada!
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