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Caiu no golpe? Conheça os cibercrimes

Na era da tecnologia, a criminalidade também se atualizou. No post de hoje, a #SeptemExplica o que é o cibercrime e como orientar seu cliente na denúncia:





Ícone do aplicativo Whatsapp em tela de celular




ÍNDICE







Imagine a seguinte situação: você recebe uma ligação fraudulenta e está ciente disso. Como forma de conscientizar, começa a gravar a chamada e, em meio a conversa com o golpista, acaba passando o seu token de segurança do aplicativo WhatsApp sem perceber.


Você pode assistir o vídeo aqui.


O caso aconteceu no vídeo em questão e serve de alerta. Mesmo as pessoas mais preparadas podem ser vítimas de crimes virtuais. 






Mas afinal, o que é o cibercrime?


Cibercrime é a prática de crimes utilizando dispositivos digitais como ferramentas, alvos ou locais de crime em si. Isso pode incluir atividades como hacking, phishing, roubo de identidade, fraude online, disseminação de malware e outros tipos de atividades criminosas realizadas no ambiente digital.


O cibercrime pode causar danos financeiros, violação de privacidade e interrupção de serviços online.






Cibercrime no Brasil


No Brasil, o Cibercrime está previsto na Lei 14.155/2021, conhecida também como Lei Carolina Dieckmann, que modificou o Código Penal para incluir punições específicas para crimes cometidos no ambiente digital.


Além disso, a Lei nº 12.965/2014, o chamado Marco Civil da Internet, estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil, incluindo disposições sobre responsabilidade por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros.


O Brasil ocupa o segundo país com mais crimes cibernéticos, segundo pesquisas do SAS Institute. Os casos vão desde ataques hackers até fraudes, como o do vídeo que mencionamos.


No fim das contas, o número de casos de crimes cibernéticos vem crescendo a cada ano e o registro de ocorrência é a principal forma de combatê-los.






Quem são as principais vítimas


As principais vítimas de cibercrimes são pessoas consideradas vulneráveis: idosos, crianças e adolescentes. Desta forma, a informação disseminada estrategicamente para cada grupo sobre como agir diante a cibercriminalidade é uma ferramenta poderosa.






Inteligência Artificial nos cibercrimes


A Inteligência Artificial preocupa muitos especialistas que estudam a cibercriminalidade. O aprimoramento dos softwares permite produzir áudios, vídeos e fotos que podem confundir a realidade.


Algumas maneiras pelas quais a IA pode contribuir para o aumento dos cibercrimes são:


  • Ataques mais sofisticados: Os cibercriminosos podem usar a IA para desenvolver ataques mais sofisticados, como ataques de phishing mais convincentes, malware adaptável e ataques de engenharia social mais direcionados.

  • Quebra de sistemas de segurança: A IA pode ser usada para identificar e explorar vulnerabilidades em sistemas de segurança, permitindo que os cibercriminosos aprimorem suas técnicas de invasão.

  • Automatização de ataques: A IA pode ser empregada para automatizar ataques, como varreduras em larga escala em busca de sistemas vulneráveis, tornando os ataques mais eficientes e difíceis de detectar.

  • Deepfakes e manipulação de mídia: A IA pode ser usada para criar deepfakes e manipular mídias, o que pode ser explorado para disseminar desinformação e realizar fraudes.

  • Roubo de identidade: A IA pode ser utilizada para coletar e analisar grandes volumes de dados pessoais, facilitando o roubo de identidade e a criação de perfis falsos.






Como denunciar? Existe uma delegacia?


Antes de tudo, precisamos entender que o cibercrime precisa de manifestação por parte da vítima para sua investigação. Logo, o primeiro passo é registrar a ocorrência para que a denúncia seja feita ao Ministério Público.


No Brasil, existem algumas unidades especializadas para lidar com crimes cibernéticos. Uma delas é a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que está localizada no Rio de Janeiro e é responsável por investigar delitos relacionados à informática, incluindo crimes cibernéticos.


Além disso, outras unidades especializadas em crimes cibernéticos foram estabelecidas em diferentes estados do país, visando lidar com a crescente incidência de delitos cometidos no ambiente digital. Para encontrar a delegacia especializada mais próxima de você, consulte o site oficial da Polícia Civil do seu estado.


Essas delegacias especializadas têm o papel de investigar e combater crimes cibernéticos, bem como fornecer orientação e suporte técnico para lidar com questões relacionadas à segurança digital e à proteção contra atividades criminosas online.






Se especialize para atuar na área


Em relação a um tema repleto de nuances e detalhes específicos, se você quer atuar na área, é fundamental se especializar. Aqui na Septem, contamos com a advogada e especialista Beatriz Abraão na mentoria Cybercrime.


Durante o encontro, conhecemos os principais pontos da legislação e jurisprudência vigentes com análise de casos práticos.


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