Direito dos animais no Brasil: como o RG Animal muda a atuação jurídica?
- Septem Capulus
- 29 de abr.
- 2 min de leitura
Nos últimos anos, o direito dos animais no Brasil tem ganhado espaço. Leis e penas mais rígidas para maus-tratos e, agora, um novo avanço: o RG Animal.
Sim, cães e gatos agora podem ter um registro oficial. E isso muda muita coisa, inclusive para quem atua na área jurídica.
Se você é advogado, estudante ou já trabalha com causas ligadas a animais, vale entender como esse documento pode impactar seu trabalho. Vamos conversar sobre isso? A #SeptemExplica:

ÍNDICE
O que é o RG Animal?
Primeiro, o que é o famoso RG Animal? O SinPatinhas (Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos), é um cadastro nacional gratuito criado pelo Governo Federal.
Com ele, cães e gatos passam a ter um número de identificação oficial, como um “RG” mesmo. O registro é feito no Gov.br, e os tutores colocam informações como nome do animal, raça, idade, vacinas e contatos.
Além disso, o sistema gera um QR Code. Quando alguém escaneia, pode ver todos os dados do pet, o que facilita reencontros em caso de perda, por exemplo.
Como funciona o cadastro?
O cadastro é bem simples:
O tutor entra no site do Gov.br com seu CPF.
Preenche os dados do pet.
O sistema gera a carteirinha digital, com número de RG e QR Code.
Dá pra imprimir e deixar preso na coleira. Também dá pra fazer o registro em lote, no caso de protetores ou clínicas veterinárias.
Por que isso importa no Direito?
O registro muda a forma como a gente lida com responsabilidade sobre os animais. Com o RG, o pet está vinculado ao tutor e isso facilita:
Ações contra abandono ou maus-tratos.
Disputas de guarda em separações.
Fiscalização de criadores ilegais.
Aplicação da Lei Sansão (que aumenta a pena para maus-tratos).
Ou seja, o RG fortalece a proteção jurídica dos animais, que deixam de ser “coisas” e ganham mais espaço como sujeitos de direito.
Atuação no direito dos animais no Brasil
Se você é do Direito e quer atuar nessa área, o RG Animal traz novas oportunidades. Veja algumas ideias:
Atender ONGs e protetores: muitos precisam de orientação para registrar animais e se organizar legalmente.
Trabalhar com ações cíveis e criminais: abandono, maus-tratos, disputas de guarda… tudo isso pode passar por você.
Atuar junto a prefeituras e políticas públicas: campanhas de vacinação, adoção, castração e tudo pode envolver base jurídica.
Criar conteúdo educativo: sim, o Direito também comunica! Informar tutores sobre leis e responsabilidades é uma forma de atuação.
Esse é um campo que une técnica jurídica e causa social. E tem espaço pra quem quer inovar.
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Até a próxima!