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Reconhecimento de união estável pós-morte: O que muda nos seus direitos?

Se você é advogado e tem interesse em atuar no Direito de Família mas procura um nicho específico e rentável, se liga nessa possibilidade: o reconhecimento de união estável pós-morte impacta diretamente heranças, pensões e até partilhas que já estavam acontecendo — podendo movimentar altos valores.


No post de hoje, a #SeptemExplica como funciona essa ação, o que a justiça exige para a comprovação e como você pode atuar na área:




Mulher idosa com documentos na mão



ÍNDICE






O que é a união estável pós-morte?


A união estável é reconhecida como uma entidade familiar no Brasil, ou seja, tem proteção legal mesmo sem casamento formal. Quando o parceiro falece, ainda é possível pedir esse reconhecimento judicialmente.


O nome pode soar estranho, mas é exatamente isso: provar para a Justiça que havia uma união estável mesmo que ela nunca tenha sido registrada em cartório.





Quando é possível reconhecer a união?


O reconhecimento pós-morte pode ser feito sempre que houver evidências claras de que existia uma vida em comum com características de união estável:


  • convivência duradoura e pública;

  • relação afetiva e com intenção de constituir família;

  • dependência econômica ou vida financeira compartilhada.


É comum esse tipo de ação surgir quando o parceiro sobrevivente é excluído da partilha de bens ou da pensão por falta de um registro formal da união.





Como comprovar a união estável depois da morte?


A Justiça analisa provas documentais e testemunhais. Não basta dizer que morava junto, é preciso mostrar essa convivência de forma objetiva.


Entre as principais provas estão:


  • fotos e mensagens trocadas;

  • contas bancárias ou imóveis em conjunto;

  • declaração de imposto de renda;

  • testemunhas próximas (amigos, vizinhos, familiares);

  • certidões de nascimento dos filhos (se houver).


Cada detalhe importa, e a atuação do advogado é essencial para organizar esse quebra-cabeça.





Quais os direitos envolvidos?


O reconhecimento da união estável pós-morte pode garantir:


  • direito à herança;

  • recebimento de pensão por morte do INSS;

  • participação na partilha de bens;

  • indenizações por morte ou acidentes.


É uma questão de justiça: garantir que o companheiro ou companheira sobrevivente não fique desamparado só porque a união não estava no papel.






Como atuar com esses casos no Direito?


Se você advoga na área de família ou sucessões, esse tema é uma porta de entrada para atuar com causas sensíveis, mas também muito estratégicas.


Algumas dicas para atuação:


  1. Oriente seus clientes sobre a importância da documentação, mesmo em vida;

  2. Aja rápido: quanto antes o reconhecimento for pedido, menos conflitos surgem;

  3. Esteja atento às decisões atualizadas do STJ e dos Tribunais Estaduais sobre o tema.


O segredo está em construir um bom dossiê probatório e conduzir a ação com foco na reparação de direitos e não só em argumentos emocionais.




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