O histórico de conflitos no Oriente Médio estão sempre presentes na mídia e, às vezes, é até complicado pensar como seria a atuação do advogado em um cenário de guerra. Nos últimos meses, a guerra entre Israel e forças palestinas têm se intensificado, por isso, vamos entender como os advogados podem mediar a relação no conflito.
Histórico: Entenda a Guerra em Israel-Palestina
Para compreender o confronto que acontece atualmente em Israel, precisamos lembrar que as questões geopolíticas perpassam o momento em que vivemos no dia de hoje. Por isso, separamos uma breve cronologia dos principais fatos para que o caso seja entendido:
1. Criação do Estado de Israel
Em 1948, após o fim da 2ª Guerra Mundial, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou o Estado de Israel como forma de recompensar os crimes cometidos contra o povo judeu durante o holocausto. Como consequência, o povo palestino, que habitava o local, foi segregado geográfica e socialmente.
2. Guerra dos seis dias
Em 1967, depois de conflitos entre Israel e a Palestina, ocorreu a Guerra árabe-israelense, também conhecida como Guerra dos 6 dias. O conflito foi formado por duas frentes: Países árabes, como Egito e Iraque, contra Israel. Como consequência, Israel saiu em vantagem e expandiu seu território.
3. Acordo de Oslo
Em meio a muitos conflitos entre os povos, foi realizado um acordo de paz em 1993 com mediação dos Estados Unidos, conhecido como Acordo de Paz de Oslo. Desde então, ocorreram outros conflitos, sendo até hoje uma discussão muito delicada no Oriente Médio.
Bom, depois de conhecer o passado do conflito, vamos entender como o advogado pode ajudar na mediação.
Por que o Direito é importante no Conflito Israel-Palestina?
A principal função do profissional de Direito é promover a mediação de conflitos no cenário internacional, o advogado é uma figura fundamental. O Direito Internacional é um importante campo de atuação para advogados, já que busca mediar embates e promover o diálogo entre diferentes nações a partir da interpretação de leis internacionais.
Neste conflito em questão, o papel das organizações internacionais é muito importante e um profissional que domine a interpretação legal de diferentes países faz toda diferença.
Advogados na Defesa dos Direitos Humanos
O ponto principal do conflito Israel-Palestina são os direitos humanos. Por isso, ter alguém disposto a mediar os dois lados com conhecimento técnico é algo muito importante. Neste sentido, o advogado atua na documentação das violações, na defesa das vítimas e punição dos agressores.
Órgãos, como a ONU, têm um papel fundamental nesse quesito, já que atua para evitar novos conflitos em grande escala e mediar questões internacionais. Como veremos a seguir, os advogados são peças-chave nessa questão.
Advogados em Organizações Internacionais e Tribunais
Além disso, os advogados podem atuar em órgãos internacionais e tribunais auxiliando na formulação de políticas internacionais e sua aplicação, bem como o julgamento de desrespeito aos direitos humanos em tribunais internacionais.
Como é possível perceber, existem muitas oportunidades de atuação do profissional de Direito nesses conflitos, seja atuando diretamente com pessoas e empresas afetadas, seja através de órgãos internacionais.
Na mentoria Trajetória em Direito Internacional e Direitos Humanos, Rodrigo Nunes conta para a gente seus aprendizados neste ramo, não deixe de conferir.
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