O sonho de todo casal que decide juntar as escovas de dente é permanecer junto "até que a morte os separe", como diz a famosa frase da cerimônia matrimonial.
Infelizmente, essa não é a realidade de mais de 386,8 mil brasileiros, segundo pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano de 2021.
E se tem casais se separando, tem oportunidade de atuação para o advogado! No #SeptemExplica dessa semana, vamos nos aprofundar no processo de divórcio.
Os tipos de divórcio: relação entre o casal pode influenciar o processo
As músicas, filmes e novelas não nos deixam mentir, o divórcio é um período difícil na vida de qualquer pessoa. Afinal, ninguém se casa com a pretensão de se separar.
Contudo, o processo de separação pode ser feito de um jeito mais simples e rápido - com o divórcio extrajudicial - ou mais complicado e demorado - com o divórcio judicial.
Divórcio Extrajudicial: o processo acontece com o acordo entre o casal e ocorre de maneira amigável em cartório. Esse é o divórcio ideal e esperado para evitar problemas na separação, já que os dois estão abertos ao diálogo.
Divórcio Judicial: nem sempre a separação acontece de maneira saudável ou é tão simples, seja por desentendimento entre o casal, seja por envolvimento de filhos menores. Nesses casos, é preciso dar entrada a um processo judicial.
Sabendo disso, separamos 3 dicas para você ficar atento e ajudar seu cliente nesta fase. Olha só:
1. O advogado pode ajudar no consenso
A diferença entre os divórcio judicial e divórcio extrajudicial é a forma como a separação é realizada. O que vai definir isso é a relação do casal e se há conflitos com relação à vida após o casamento.
Neste caso, você, advogado, tem uma atuação muito importante. O advogado pode atuar na mediação dos temas em desacordo para que o casal alinhe suas expectativas e realize o divórcio de maneira rápida e saudável.
O esperado é que o divórcio possa ser simples, feito ali mesmo no cartório, para evitar estresses e desentendimentos. O IBGE divulgou que mais de 1 milhão dos divórcios acontecem de maneira extrajudicial, 16% a mais do que em 2020, no auge da pandemia.
2. Divórcio Judicial: o segredo é resolver o máximo de questões
Alguns pontos podem influenciar no divórcio litigioso, ou seja, aquele em que é necessário seguir pela via judicial. Nos casos de casais que possuam filhos dependentes - menores de idade, incapazes ou recém-nascidos - ou patrimônio significativo, as coisas podem não ser tão simples.
Por isso, a dica é solucionar o maior número possível de questões antes mesmo de se iniciar o processo para que a decisão judicial paute-se apenas no extremamente necessário e, consequentemente, seja mais rápido.
Como exemplo, a guarda dos filhos pode ser negociada antes de dar entrada ao pedido de divórcio, assim não haverá um conflito a ser analisado, apenas um acordo a ser homologado.
3. Valorize o lado humano do divórcio
O processo de divórcio não é simples, já que o casamento conta a história de uma família, seja qual for o seu desfecho. A função do advogado é facilitar o processo, auxiliando na conciliação do ex-casal para que as decisões finais sejam tomadas da melhor maneira possível. Por isso, lembre-se de priorizar o divórcio consensual e observar o aspecto humano do seu cliente. Essa fase pode ser complicada, cabe ao advogado, com seu conhecimento técnico, torná-la mais branda.
Você pode dominar esse assunto
Sabendo de todos esses dados sobre o Divórcio, não é difícil imaginar como a atuação do advogado é importante nesses casos. Atuar no Direito de Família é uma super possibilidade e aprender na prática como fazer isso seria demais, né? Por isso, a Septem te convida para o curso Direito de Família - Divórcio com a advogada Valéria Zangrandi, sócia fundadora da Freitas & Zangrandi Advogados Associados, para falar tudo sobre o Divórcio. O curso estreia na nossa plataforma no dia 20 deste mês!
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